Na década de 1950,
computadores eram máquinas grandes e
complexas, operadas por
pessoas altamente especializadas. Usuários
enfileiravam-se para
submeter suas leitoras de cartões ou fitas magnéticas
que eram
processados em lote. Não havia nenhuma forma de interação
direta
entre usuários e máquina.
Avanços na década de 1960
possibilitaram o desenvolvimento
dos primeiros terminais
interativos, permitindo aos usuários acesso ao
computador central
através de linhas de comunicação. Usuários passavam
a ter então
um mecanismo que possibilitava a interação direta com o
computador, ao
mesmo tempo em que avanços nas técnicas de processamento davam origem a sistemas de tempo compartilhado (time- sharing), permitindo que várias tarefas dos diferentes usuários ocupassem
mesmo tempo em que avanços nas técnicas de processamento davam origem a sistemas de tempo compartilhado (time- sharing), permitindo que várias tarefas dos diferentes usuários ocupassem
simultaneamente o computador
central, através de uma espécie de
revezamento no tempo de ocupação
do processador.
Mudanças na caracterização
dos sistemas de computação
ocorreram durante a década de 1970: de
um sistemas único centralizado e
de grande porte, disponível para
todos os usuários de uma determinada
organização, partia-se em
direção à distribuição do poder computacional. O
desenvolvimento de minis e
microcomputadores de bom desempenho, com
requisitos menos rígidos
de temperatura e umidade, permitiu a instalação de
considerável
poder computacional em
várias
ocalizações
de
uma organização, ao invés da anterior concentração deste poder
em uma
determinada área.
Embora o custo de hardware
de processamento estivesse caindo,
o preço dos equipamentos
eletromecânicos continuava alto. Mesmo no caso
de dados que podiam
ser associados a um único sistema de pequeno porte,
a economia de
escala exigia que grande parte dos dados estivessem
associados a um sistema de
grande capacidade centralizado.
Assim a
interconexão entre os
vários sistemas para o uso compartilhado de
dispositivos
periféricos tornou-se importante.
A capacidade de troca de
informações também foi uma razão
importante para a interconexão.
Usuários individuais de sistemas de
computação não trabalham
isolados e necessitam de alguns dos benefícios
oferecidos pôr um sistema
centralizado. Entre esses a capacidade de troca
de mensagens entre
os diversos usuários e a facilidade de acesso a dados
e programas
de várias fontes quando da preparação de um documento.
Ambientes
de trabalho cooperativos se tornaram uma realidade tanto nas
empresas
como
nas
universidades,
exigindo
a
interconexão
dos
equipamentos nessas organizações.
Para tais problemas de
performance os pesquisadores a criaram
novas arquiteturas que
propunham a distribuição e o paralelismo como
forma de melhorar
desempenho, confiabilidade e modularidade dos
sistemas
computacionais.
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